Quando comecei a estudar aromaterapia há mais de 25 anos,
lembro-me muito bem das recomendações sobre os cuidados e contraindicações a
respeito de alguns óleos essenciais.
Esse cuidado rigoroso e excessivo sempre acompanhou minha
pratica terapêutica e acredito que isso tenha me dado um grande resultado até
os dias de hoje.
Nunca tive um problema sequer com nenhum tratamento,
independentemente da situação, idade e condições de saúde do cliente (ou
paciente se preferir).
Não foi por falta de ouvir: “Que exagero Sandra, você não
precisa ser assim ... tão radical, um pouco a mais de óleo essencial não vai
fazer mal. Ou ainda, Ah! Eu uso óleos essenciais diretamente na pele com frequência!” E essa foi uma das piores que ouvi: “meu médico indicou 5
gotas de junipero, 2 de cipreste e 5 de limão em uma colher de mel todos os
dias...e eu tomo sem problema.
Não quero entrar nos méritos e nas responsabilidades dos
outros profissionais, mas quero garantir a minha consciência tranquila.
Adotei o que chamo de Limite de Segurança, e os que
foram meus alunos sabem muito bem o quanto valorizo essa questão, onde
obedecemos a percentagem entre 0,5 a 2% para todas as sinergias, em raríssimos
casos 3% para os produtos de uso terapêutico individualizado.
Os óleos essenciais são concentrados de pura energia vital e
de centenas de princípios ativos.
Quando escolhemos uma marca esperamos que ela nos dê toda a
qualidade terapêutica para a elaboração dos preparados de aromaterapia.
Isso nos remete a uma regra básica onde o MENOS VALE MAIS,
ou seja, a menor quantidade de óleos essenciais de qualidade e uma escolha
correta feita pelo profissional equivalem o SUFICIENTE para um resultado
positivo.
Não será uma grande quantidade de óleo essencial que garantirá
o resultado, mas sim a escolha certa na quantidade correta.
Sabemos que o óleo essencial é induzido a percorrer um
caminho em nosso organismo, e assim mais uma razão para seguir a regra
básica colocada acima.
Escrevo sobre esse assunto hoje para fazer um alerta sobre o
que vem acontecendo entre os inúmeros profissionais que utilizam aromaterapia
hoje em diferentes espaços terapêuticos.
Muitos deles sem nunca terem feito um treinamento adequado e
por “intuição” julgam-se capazes de conduzir um cliente a um tratamento com
óleos essenciais.
Não quero passar nenhuma mensagem de terror, ou colocar
qualquer tipo de afastamento para o uso dos óleos essenciais, mas sim deixar um
alerta sobre os possíveis perigos de uma dosagem inadequada.
Aromaterapia é um grande prazer e assim que deve ser sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário