terça-feira, 19 de setembro de 2017

AROMATERAPIA SEGURA por Sandra Spiri




Quando comecei a estudar aromaterapia há mais de 25 anos, lembro-me muito bem das recomendações sobre os cuidados e contraindicações a respeito de alguns óleos essenciais.

Esse cuidado rigoroso e excessivo sempre acompanhou minha pratica terapêutica e acredito que isso tenha me dado um grande resultado até os dias de hoje. 

Nunca tive um problema sequer com nenhum tratamento, independentemente da situação, idade e condições de saúde do cliente (ou paciente se preferir).

Não foi por falta de ouvir: “Que exagero Sandra, você não precisa ser assim ... tão radical, um pouco a mais de óleo essencial não vai fazer mal. Ou ainda, Ah! Eu uso óleos essenciais diretamente na pele com frequência!” E essa foi uma das piores que ouvi: “meu médico indicou 5 gotas de junipero, 2 de cipreste e 5 de limão em uma colher de mel todos os dias...e eu tomo sem problema.

Não quero entrar nos méritos e nas responsabilidades dos outros profissionais, mas quero garantir a minha consciência tranquila.

Adotei o que chamo de Limite de Segurança, e os que foram meus alunos sabem muito bem o quanto valorizo essa questão, onde obedecemos a percentagem entre 0,5 a 2% para todas as sinergias, em raríssimos casos 3% para os produtos de uso terapêutico individualizado.

Os óleos essenciais são concentrados de pura energia vital e de centenas de princípios ativos.
Quando escolhemos uma marca esperamos que ela nos dê toda a qualidade terapêutica para a elaboração dos preparados de aromaterapia.

Isso nos remete a uma regra básica onde o MENOS VALE MAIS, ou seja, a menor quantidade de óleos essenciais de qualidade e uma escolha correta feita pelo profissional equivalem o SUFICIENTE para um resultado positivo.

Não será uma grande quantidade de óleo essencial que garantirá o resultado, mas sim a escolha certa na quantidade correta.

Sabemos que o óleo essencial é induzido a percorrer um caminho em nosso organismo, e assim mais uma razão para seguir a regra básica colocada acima. 

Escrevo sobre esse assunto hoje para fazer um alerta sobre o que vem acontecendo entre os inúmeros profissionais que utilizam aromaterapia hoje em diferentes espaços terapêuticos.

Muitos deles sem nunca terem feito um treinamento adequado e por “intuição” julgam-se capazes de conduzir um cliente a um tratamento com óleos essenciais.

Não quero passar nenhuma mensagem de terror, ou colocar qualquer tipo de afastamento para o uso dos óleos essenciais, mas sim deixar um alerta sobre os possíveis perigos de uma dosagem inadequada.


Aromaterapia é um grande prazer e assim que deve ser sempre.


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